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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

CAMILO MARTINS

( BRASIL – SÃO PAULO )

 

Nascido a 06 de Julho de 1964 em Agricolândia — Piauí. Bacharel em Teologia  pelo Seminário Adventista Latino American  de Teologia  - SP. Doutor Honoris Causa  em Divindade
– Diadema – São Paulo
Enorme biografia em:

 

BENFEITORES LÍTERO CULTURAIS DA HUMANIDADE – 2ª. Edição Coordenação Camilo Martins.  Artur Nogueira, SP: Editora Paradigma, 2023.  180 p.  14 x 21 cm.  ISBN 978-65-88993-04-0
Ex. biblioteca de Antonio Miranda


A SERRA

Viajando pelas estradas do meu Piauí,
Em sentimentos melancólicos, por ali,
Olho bem ao longe aquela linda serra,
Parece que o céu está beijando a terra !

E nessa essência de visão sobrenatural,
Numa paz de um mundo, assim, irreal...
Entre o céu e terra, flutua aquela serra!
Tirando-me de minha angustiosa guerra...

Sei dos teus ais, serra, sobrevivência hostil,
As escassas gotas de água, os ventos a mil,
As terríveis feras humanas devorando tudo !

A tua santa tolerância, em ambiente mudo!
Assim és, assim serás para toda a eternidade,
Serra querida, serra do amor, serra sem idade.


ÁGUA

Não faz muito tempo, eu era apenas um menino...
Quando apareciam na primavera as lindas flores,
Eu nunca via nas pétalas as suas suaves cores,
As cigarras anunciando o verão, folhas caindo...

E lá se vão as águias, sem rumo, sem destino!
Hoje, as cigarras não mais anunciam o verão...
Enquanto estouram em plena primavera e o fino
E tênue fio que nos separa me corta o coração!

Eu sou tal qual essa cigarra inata em primavera,
Que anuncia um final de ciclo que não se finda...
Minha esperança hoje é apenas uma vã quimera!

Sim, quisera eu ser aquele mesmo menino ainda...
Fracos laços me sustentam e o fim já se aproxima,
Na vasta escuridão da noite... Em temeroso clima.


ANTES

Tive que abrir uma janela no meu coração,
Antes que eu enlouqueça...
Olhando para fora é tudo flores, mil amores!

Quando a fecho é brilho e manhã que se desfaz,
E eu chorando a cicatriz do nosso amor...
Antes que eu enlouqueça...


Fazes-me mal, não quero ver-te e nem perder-te!
Antes que eu enlouqueça...
Já perdia a minha paz só em pensar em querer-te.

Como pode, falso brilho em olhos tão brilhantes?
Ai, essa teimosa lua doa amantes, brilha...
Vai caindo, destruindo e não regando o amor!

Quanta dor e solidão, meu bem... Sentimentos,
Numa profunda e angustiosa espera...
Antes que eu enlouqueça!

Mas te amarei sempre, até o meu último suspiro!
Antes que eu enlouqueça...
A dor é companheira e a morte será a libertação.

 

*

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Página publicada em janeiro de 2024


 

 

 
 
 
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